Como funciona a Nota Fiscal Paulista? Uma explicação pedagógica

A Nota Fiscal Paulista é muito complicada, pois cada um fala uma coisa. Uns dizem que é preciso só cadastrar o CPF na compra. Como funciona?

 

Muitos têm medo de cadastrar o CPF na nota e governo descobrir quanto ele gasta e passar monitorar sua vida… enfim. É obrigatório a participação no NF Paulista e como de fato funciona?

Abaixo uma explicação simples e pedagógica para a emblemática dúvida sobre o funcionamento da Nota Fiscal Paulista:

Maria, José e João foram ao supermercado e cada um deles fez a sua compra do mês;

Ao passar pelo Caixa a operadora perguntou a cada um deles se eles queriam colocar o CPF na nota.

Maria e José disseram que sim, informaram cada um o número do seu CPF que foi digitado pela operadora e impresso na nf. João disse que não. Ele ficou com medo do governo ficar sabendo quanto ele gasta e com isso controlar a sua vida.

Chegando em casa a Maria entrou no site da Nota Fiscal Paulista e fez o seu cadastro usando o seu CPF com parte do cadastro; José não fez o cadastro e João muito menos.

Depois, Maria passou a acessar o mesmo site com o CPF e senha que ela criou no cadastro para fazer as consultas das compras que ela fez e os créditos que ela tem direito. Inclusive lá estava a compra que ela fez no supermercado e o valor que o governo iria devolver a ela;

No semestre seguinte Maria observou que tinha vários créditos gerados pelas diversas compras que ela fez e resolveu solicitar o resgate do dinheiro. O site deu a ela três opções: depósito em conta corrente, conta poupança ou abatimento do valor do IPVA. Ela escolheu a última opção e portanto pagou menos pelo IPVA do seu automóvel naquele ano.

Vários anos de se passaram e o José que havia informado o CPF na compra do supermercado, como não cadastrou no site e portanto não pediu o regate dos créditos que ele tinha direito, acabou perdendo o direito pois o prazo caducou.

João que nem o CPF colocou na nota não teve direito a nada e o crédito que seria gerado para ele, ficou para o governo.

Moral da história:

Maria fez a coisa certa.
José começou bem, mas parou no meio.
João decidiu não participar.

 


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